Eu me sinto
Como um cavaleiro perdido
No deserto de concreto e aço
Que é
O estado
De São Paulo
Eu me sinto
Como um exército
De um homem só
Em meio
A multidão
De robôs
Mas, ainda sim
Eu sigo
Sem desistir
De levar as minhas mensagens
De reflexões e esperança
Por um mundo melhor
Eu sigo politizando
E povoando pensamentos
Para desatar os nós
Que nos prenderam
Ao preconceito do passado
Obscuro e alienado
Eu sigo
Dando vasão a voz
De cada um
Que é da luta por todos nós
Nesse objetivo comum
De justiça e Liberdade
Eu sigo só
E continuo
Fazendo o meu trabalho
De formiguinha
Pequena porém valente,
Incansável
E paciente como Jó
Que não deixa nada abalar
A fé e a esperança
No despertar
De um novo amanhã
Por uma cidadania melhor
Como eu me sinto?
Como formiga
Mas sigo de cabeça erguida
Como eu me sinto?
Julio Cantuaria
Show! Belíssimo escrito. É muito bom Ler te.
Olá Zilma Soares, como vai?
Muito obrigado pela sua gentileza, pelo incentivo e pela mensagem que você me enviou.
São atitudes como essas que mantem a vontade de escrever viva dentro de nós.
Mais uma vez, receba o meu carinho, a minha gratidão e o meu abraço.