Nem todo choro
Comove um povo
Afinal, nos guetos
Mundo afora
E eu não falo nada de novo
Crianças choram de fome
E num barraco do morro
Mais uma mãe
Chora por perder o seu filho
Nessa grande violência
Eu não sei por que a gente
Não se pergunta
Cadê a nossa consciência?
Até por que a nossa paciência
Não vai mudar essa realidade Continue lendo “Os invisíveis também choram”