A minha casa virou cativeiro
Por causa do isolamento
Vivo preso e carente de um abraço
Do tamanho do mundo inteiro
Abraço para reatar os velhos laços
Porque eu não quero mais
Esse tal de novo normal
Que afasta e desfaz
Minhas Poesias
A minha casa virou cativeiro
Por causa do isolamento
Vivo preso e carente de um abraço
Do tamanho do mundo inteiro
Abraço para reatar os velhos laços
Porque eu não quero mais
Esse tal de novo normal
Que afasta e desfaz
O meu espírito
É como um livro
Livro livre arbítrio
E eu habito
No cosmo do universo
Movido por pensamentos positivos
Que nascem da mente livre
No espaço desse tempo
Que aprisiona o meu corpo
Na rotina dos momentos assim
As margens do horizonte
Horizonte da margem
A ponte que divide a favela
Favela sem pontes
Para se integrar a sociedade
Sociedade excluída
E excludente
Das ideias e ideais
Para a construção
De políticas públicas eficazes
Eu juro que pensei
No que fazer
Pra chamar a atenção
Da nossa população
Contra as mentiras
Manipulação e intrigas
Na disputa pelo poder
Na sociedade brasileira
Se nessa estrutura social
Pobre não tem vez
E o congresso nacional
Só representa burguês
Pare, olhe e pense
E me diga o que você vê?
Qual é a sua percepção
Da realidade?
Será que você é capaz
De entender a real situação
E o seu lugar
Nessa sociedade?