Depois que você
Me deixou aqui
Com essa dor no peito
E depois de tanto tempo
A saudade de você
Também me faz sofrer
Minhas Poesias
Depois que você
Me deixou aqui
Com essa dor no peito
E depois de tanto tempo
A saudade de você
Também me faz sofrer
O sol e a lua
O céu e o mar
A mão e a luva
O sorriso e o olhar
A dama e o vagando
O cavalheiro e a donzela
A tampa e a panela
Eu e ela
É assim que Deus pintou
à comemoração do amor
Na tela que reflete à vida
Coisa linda
A tampa e a panela (eu e ela)
Todo mundo aguarda
Um sinal verde
Mas a ansiedade dispara
Na expectativa do normalmente
Onde o start é a vancina
Para dar adeus ao isolamento
E todos os protocolos de restrições
Que tem tornado
Os nossos momentos confusos
Dentro de nossas próprias casas
Que se tornaram prisões
Devido ao caos do mundo
E que saudades
De dar um abraço nos amigos
E curtir aquele show
Num lugar legal
E cheio do calor humano
Coisa que não tem igual
Eu quero ver o por do sol
Num pico aglomerado
De sentimentos bons
E que vontade
De reunir a família para compartilhar
A alegria de um churrasco
Ou seja, tantas coisas pra fazer
E essa pandemia
Restringindo os sonhos
E a liberdade de viver
E como se não o bastante
Vidas se foram
Deixando a dor
De tantas perdas
O pais patina na economia
A política segue em crise
Falta empatia na vida alheia
Dessa sociedade desunida
Onde o dia do trabalhador
Não vale um quilo de carne
E mesmo com as privações
O transporte público
Continua super lotado
E sem nenhum respeito aos usuários
Que vão e vem
De casa para o trabalho
E vice versa
Sem que ninguém
Confronte esses descasos
Que o cidadão de bem
Enfrenta nesse desgoverno
Que vê o desemprego
E também os preços
Dos itens da cesta básica disparar
Sem saber o que fazer
Para garantir o consumo
E a dignidade das famílias
Que continuam sofrendo
E agora com a desculpa
Da pandemia
Enquanto a gente aguarda
O milagre da vacina
Enquanto a gente aguarda
Que Deus nos guarde
E nos dê saúde
Para enfrentar tantos vírus
Aguardando o milagre da vacina
Julio Cantuária
Caroline, Carol
Dos olhos claros
Do corpo violão
Bronzeado de sol
Doces lábio
Sorriso de covinhas
Da voz suave
Esbanja simpatia
Quem diria
Eu sair da capital
Para encontrá-la
Nesse litoral
Ela tão linda
E muito sexy
Que Deus ilumine
Os caminhos
Dos caminhoneiros
Que estão no trecho
Com as mãos no volante
Com o pé no acelerador
Os olhos fixos no horizonte
E a saudade no peito